Apesar da viagem ter durado apenas 4 dias, dividi esse revolteio em dois posts. Um para Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí, e outro post para Campos do Jordão.
Primeira viagem do ano, decidida de última hora! Já há algum tempo tínhamos vontade de conhecer essa região do estado de São Paulo, a belíssima Serra da Mantiqueira. Então, em um domingo à noite fechamos um quarto em Santo Antônio do Pinhal pelo Air BNB, arrumei o Kit Mobiroom na caçamba da Montana, e no dia seguinte saímos bem cedo.
Percurso tranquilo, com estradas boas e pouco movimentadas (mas muitos pedágios). Chegamos em Santo Antônio logo depois do almoço, e logo de cara gostamos da hospedagem. Um português chamado Hernani e sua filha Kalindi nos receberam super bem em sua casa, que tem 2 quartos separados para hóspedes. O quarto e banheiro novos, tudo muito limpo e organizado. E os anfitriões fizeram de tudo para que nos sentíssemos à vontade.
Casa onde ficamos
Descarregamos tudo e fomos dar uma volta pela cidade. Santo Antônio do Pinhal tem um pouco da cara européia de Campos do Jordão, mas preserva ainda as características de cidade interiorana, e, por ser localizada na serra, com muitíssimas ladeiras, as casas são meio espalhadas, de acordo com as possibilidades que o terreno oferece. Também há muitos sítios e chácaras por lá.
Vista de uma parte da cidade e a Serra da Mantiqueira
Conhecemos a Igreja São Benedito, no alto de um morro (com uma bela escadaria), e uma bela vista lá de cima, vimos também o Mirante do Cruzeiro, que dá início a uma pequena trilha com cruzes, por um parque bem arborizado (trilha curta, cerca de 1km).
Igreja São Benedito
Mirante do Cruzeiro
Trilha
Trilha com as cruzes
A trilha termina na Igreja Matriz, também muito bonita e bem conservada. Passeamos mais um pouco, e, como já começava a escurecer, voltamos para a casa e pegamos algumas dicas de passeios com Hernani.
Igreja Matriz
No dia seguinte, acordamos bem cedo (antes da 6h), pegamos o carro subimos uma estradinha de terra por cerca de 15km até o Pico Agudo, um morro muito alto, com vista para toda a região. Lá em cima, muito frio e vento, mas uma vista espetacular do nascer do Sol. As nuvens nos vales da Mantiqueira parecem lagos, uma vista belíssima! Depois de muito observar e muitas fotos, fizemos o café da manhã na Montana e comeos apreciando a paisagem.
Logo que chegamos, a névoa ainda estava alta
E foi limpando, e o sol nascendo
Até que a névoa desceu para os vales
Voltamos para a cidade, enchemos nossas garrafas de água na Fonte São Geraldo, e conhecemos a Estação Eugênio Lèfreve, uma das paradas do trem que passa por Campos do Jordão, Pindamonhangaba e arredores. O trem é da antiga EFCJ (Estrada de Ferro Campos do Jordão), que faz passeios turísticos belíssimos pela Mantiqueira.
A estação Eugênio Lèfreve
Na estação funciona um café, e ainda conserva toda a construção original, as casas dos funcionários da ferrovia, jardins, etc. Muito bonito. E andando um pouco, é possível chegar a um belo mirante ao lado da ferrovia, de onde se vê a serra e algumas estradas próximas.
Casas dos funcionários da E.F.C.J.
Trilhos
E o mirante
À tarde fomos ao Clube Pinhalense, onde há um complexo esportivo e muita mata nativa com trilhas autoguiadas. Fizemos a Trilha do Matão, de aproximadamente 4km de subidas e descidas em mata fechada. A trilha bem demarcada e limpa, em meio à mata, show de bola!
Trilha do Matão
Smurfs
Ainda na mesma tarde, pegamos o carro fomos até a Cachoeira Cassununga (entrada grátis). Ao lado da cachoeira tem um bar, com uma espécie de mirante para as corredeiras do rio e cachoeira. Também nas margens há muitas churrasqueiras, mesas e bancos. Lugar legal Voltamos para a casa, adiantei o trabalho (não, eu não estava de férias), e cama.
Estrutura para picnic e churrasco
Vale
E a cachoeira Cassununga
No dia seguinte, acordamos cedo e seguimos alguns quilômetros até o Monumento Natural Estadual Pedra do Baú, que na verdade fica na vizinha São Bento do Sapucaí/SP. O valor da entrada é R$10 por pessoa, e na alta temporada (inverno) também é cobrado o estacionamento. Quando chegamos só estávamos nós de visitantes no parque. Passamos pelo primeiro mirante (ao lado da estrada) e já ficamos impressionados com a beleza do local. Seguimos mais alguns quilômetros pelo parque até que paramos em um estacionamento onde há alguns totens explicando as trilhas (a maioria autoguiada, e algumas é necessário levar equipamento de escalada).
Pedra do Baú (1º mirante)
Optamos por uma intermediária: Trilha da Ana Chata, por volta de 5km de muita subida e descida. A trilha é bem demarcada, mas a sinalização deixa um pouco a desejar (pois os próprios turistas destroem. Triste, não?). A pedra Ana Chata fica em frente à Pedra do Baú, dando uma bela visão do Baú propriamente dito. Andamos, andamos bastante, e chegamos na tal Ana Chata. Não sei se na temporada (quando tem muitos visitantes), o parque dá algum tipo de manutenção no local, mas quando fomos, o suposto mirante estava com muito mato, com acesso difícil e uma vista não tão boa da Pedra do Baú. Mas valeu pea trilha, que é bem bonita.
Trilha em meio à mata
E com algum esforço, a vista da Pedra do Baú
Chegamos ao estacionamento e resolvemos fazer a trilha menor, a Trilha do Bauzinho, que na verdade é um morro de pedra que fica ao lado da Pedra do Baú, e lá sim, depois de um a trilha bem curta (cerda de 300m), chegamos a um mirante espetacular. De lá é possível ver toda a região, e a imponente Pedra do Baú, bem em frente.
A vista de cima do Bauzinho
A imponente Pedra do Baú
Para os mais corajosos (nós fomos, morrendo de medo, rs), até quase a base do Baú, pela crista da pedra. Muito vento e adrenalina!
Caminho pela crista
(Continua no próximo Post)
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Denis, sempre me transporto e faço as trilhas com você lendo seus posts, parabéns. abraços
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Obrigado Vanderlei! Sei que você tem viagens pra mais uns 3 revolteios 😉 Abraço!
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