Chegamos e fomos ao apartamento que alugamos no bairro Belgrano, bem tranquilo.
20/12 Amanheceu, tomamos café e fomos dar uma volta a pé. Fomos ao supermercado Dia, e algumas quitandas próximas. Conseguimos ter ideia dos preços dos produtos… Uns mais caros, outros mais baratos. Na média, a compra sai mais ou menos o mesmo valor do Brasil.
Fomos também na Movistar (operadora de celular), e em seguida em um “quiosco” (tipo banca, quiosque) tem vários na cidade, em todo o canto. Depois de uma odisseia conseguimos cadastrar um número e usar os dados no chip da operadora. Depois, passeamos mais um pouco pelo bairro, vimos uma feirinha de artesanato, visitamos também o Museu Larreta (ainda em Belgrano). O museu é pago, mas como era quarta feira, a entrada foi gratuita. O local mostra muitos objetos da época da colonização e independência Argentina, além de um jardim maravilhoso atrás da casa, também aberto a visitação. Também visitamos o Museu Sarmiento (gratuito). Durante a tarde, resolvemos mais umas coisinhas e fomos ao Parque de los Niños, um parque ao ar livre onde as pessoas vão se exercitar e passear as margens do Rio de La Plata.
No dia seguinte, pela manhã, saímos a pé pelo bairro novamente. Aproveitei para tirar umas dúvidas com a polícia da cidade: O documento VTV (Verificación Técnica Vehicular) só é obrigatória para veículos de argentinos ou estrangeiros erradicados no país, e não é obrigatório como muitas pessoas acham alguns itens no carro, como dois triângulos e kit de primeiros socorros.
Fomos ao Mercado Belgrano, muito legal e organizado. Os preços não são dos melhores, mas os produtos são bons e vale a visita.
Saímos com a jubiraca e tentamos dar um rolê no centro da cidade. Caótico! Ficamos mais de uma hora rodando, muito trânsito, não tem onde parar, enfim… Não recomendo.
Aproveitamos o carro e fomos conhecer o Mercado de Las Pulgas. Um barracão gigante, com diversas lojas de móveis e antiguidades, muito interessante (eu adoro!). Ficamos lá conhecendo um bom tempo, e paramos em um restaurante pra almoçar. Comida simples, nada especial. Aliás, o ritmo da cidade é um pouco diferente. Muitos estabelecimentos abrem por volta das 10 ou 11h, a maioria para durante o almoço (sesta) e fecham só as 19h. Sim, e inclusive no verão, nessa região, e mais ainda no sul anoitece muito tarde, em Buenos Aires, depois das 20h.
Seguimos de carro para o Jardim Botânico, que infelizmente estava fechado (reformando). Paramos tomar um sorvete (delicioso), e em seguida visitamos o Museu Eva Perón (pago, mas vale a pena).
Final do dia, ainda passamos conhecer o Bairro “chino” (que na verdade é formado na sua maioria por descendentes de coreanos), e voltamos para o apartamento. Jantamos empanadas!
Saímos do apartamento, fomos até a livraria Ateneu, e nos encontramos com a Mary e o Fernando, que conhecemos há anos atrás quando os recebemos em casa pelo Couchsurfing, ainda em Bauru. A família do Fernando mora em Buenos Aires, e eles estavam de férias por lá! Saímos de lá, pegamos o metrô desembarcamos próximo à Faculdade de Direito. O prédio e os arredores são lindos! Seguimos a pé até o Museo de Belas Artes. O lugar é incrível, e tem além de esculturas famosas, quadros de Picasso e outros pintores renomados. Entrada gratuita.
De lá, passamos pelo Cemitério de La Recoleta (pago) e Centro Cultural de La Recoleta, mas na ocasião estava fechado. No caminho também vimos uma feira de artesanato. De lá, pegamos mais um metro (lá se chama “Subte”) e passamos em mais uma praça bem legal, com outra feira de artesanato (Plaza Francia).
De lá fomos para uma pizzaria muito famosa a antiga (década de 30) chamada El Guerín que esses amigos indicaram. Comemos uma pizza maravilhosa! E por que pizza? Buenos Aires tem uma forte influência italiana, principalmente na gastronomia da cidade, visto que a maioria dos “porteños” são descendentes de italianos. Padarias, pizzarias, confeitarias e massas frescas são muito comuns por lá!
De lá ainda fomos ao Café Tortoni, uma café muito charmoso e antigo, com mais de 100 anos! Tomamos um chocolate quente com churros (clássico!)
De lá fomos conhecer alguns prédios famosos como a Catedral Metropolitana, a Casa Rosada (sede do governo), o famoso Obelisco e o Cabildo. Todos localizados nos arredores da Plaza de Mayo.
Ainda não acabou! Pegos o metrô novamente e fomos até o belíssimo Parque Rivadávia. Aliás, em Buenos Aires é muito legal ver a população usando os parques, praças e áreas verdes da cidade. Muita gente fazendo piquenique, curtindo mesmo. Ah, e nessa praça há uma feira muito legal de livros usados!
Aproveitando que lá anoitece bem tarde (por volta das 20h30) ainda conseguimos visitar o Mercado del Progreso. Muito legal, do jeito que gostamos. Bagunçado e autêntico!
E finalmente voltamos para o apê, cansados e felizes!
(Continua no próximo post!)