Ajeitamos o carro, saímos do apartamento, resolvemos umas coisinhas e por volta das 11h nos despedimos de Buenos Aires para pegar a estrada novamente rumo ao sul! Rodamos a tarde toda, paramos um pouco em Las Grutas praticamente só pra abastecer e ir ao banheiro, chegamos em Bahia Blanca (litoral) por volta das 20h30. E no verão, quanto mais vamos para o sul, mais demora para o solar pôr! A essa hora ainda estava escurecendo. Ficamos no Hotel Heden, simples, mas limpinho e barato. O quarto de casal pagamos o equivalente a 120 reais.
Saímos e continuamos a viagem. Andamos um pouco por Bahia Blanca, mas achamos a cidade feia e saímos parava estrada. Paramos pouco em Las Grutas, e seguimos viagem.
Chegamos no final da tarde em Puerto Madryn, também no litoral. Tiramos uma foto no letreiro da cidade, que é um mirante. Ali o mar já é bem azul 🙂 Paramos na praia central, e mesmo com um vento gelado e a água trincando, tinha bastante gente curtindo a praia. Demos uma rápida pesquisa, e ficamos hospedados no Hotel Vida, localizado a uma quadra da praia. Hotel legal, com café incluso. Pagamos o equivalente a R$140,00 o casal.
Amanheceu um dia lindo! Saímos e paramos em um mirante, vimos a cidade e uns flamingos na água, e seguimos. Ainda em Puerto Madryn, a poucos quilômetros da cidade, conhecemos a Reserva Provincial Punta Loma (gratuita). Lá tem trilhas curtas pela mata de restinga, e um mirante de onde é possível avistar penhascos e lobos marinhos. Saímos e aí da passamos em um mirante com uma torre, onde tiramos mais umas fotos. Seguimos viagem!
Pegamos bastante estrada de rípio em bom estado(Ruta 1), até chegar em Trelew, onde passamos em uma lagoa e fotografamos uns flamingos. De lá, seguimos por mais estradas de terra até a sensacional Pinguinera Punta Tombo (também no litoral). O local é um Parque Provincial (pago, por volta de R$50 por pessoa – que vale cada centavo!), e é um refúgio de pinguins. É claro que é necessário consultar a época do ano para visitar, e demos sorte, pois eles estavam todos lá, esperando os filhotes saírem das tocas. Além de uma ótima estrutura, ficamos encantados com os pinguins, super acostumados com os visitantes, passam entre as pessoas como se nada estivesse acontecendo 🙂
Continuamos a viagem, pegamos a Ruta 3 (asfaltada), e chegamos já à noite, morrendo de frio em Comodoro Rivadávia. Comemos uma pizza e fomos para o Comodoro Hotel. Na ocasião, pagamos bem barato, R$120 o casal. Hotel top, com. Café incluso, no centro da cidade.
Tomamos café e fomos conhecer alguns atrativos da cidade. Pegamos uma estrada de terra e visitamos o Farellón, um enorme bloco de arenito em uma praia.
Visitamos também outras praias, algumas muito lindas, com penhascos e falésias, a maioria em uma cidadezinha ao lado de Comodoro, chamada Caleta Córdova. O curioso é que tem vários morros bem em frente a praia, formando uma espécie de barreira ali. Outra coisa interessante é que na praia tem muitas pedras, todas redondas, ovais, de várias cores.
Voltando pra cidade, almoçamos uns frutos do mar no restaurante Cordano (meio caro!) A tarde dos um passeio pela cidade, conhecemos o centro, praças, etc. Tudo a pé.
Acordamos cedo e pegamos a Jubiraca! Dia de estrada! Viajamos o dia todo, parando apenas para abastecer e dar uma esticada. Ah, sim. Já no final da tarde demos uma paradinha no Parque Intersjuridiccional Marino Makenke. Gratuito, fica na beira da Ruta 3. Fomos ali para tentar ver as Toninas (um tipo de golfinho branco e preto, possível de avistar na região). Chegamos na Playa la Mina e vimos algumas, meio de longe (só as barbatanas, rs). Mas valeu a visita. A praia é incrível!
Seguimos viagem, só parando em Rio Gallegos, para dormir no Hotel Sirce (simples, mas arrumadinho, limpinho e bem barato – R$90 o casal)
Acordamos cedinho, nesse dia estava bem frio. Como a pousada que ficamos não tinha café da manhã, passamos numa padaria, tomamos café com medialunas (Tipo croissant pequeno, sem recheio. Bem comum na Argentina). Seguimos viagem, passamos por San Gregorio e pegamos a balsa para atravessar Estreito de Magalhães – onde o Oceano Atlântico se junta com o Pacífico. Já tínhamos comprado a passagem pela internet. Atravessamos, um frio e um vento muito fortes. Desembarcamos, e ali entramos na Tierra del Fuego, a província mais ao sul da Argentina.
Passamos nas aduanas da Argentina e depois na do Chile (aliás, uma observação: o pessoal da aduana chilena é chato pra cara***, mal-humorados demais). Seguimos, atravessamos um pedaço do Chile, e já no final do dia, cansados, chegamos em Ushuaia.
Continua no próximo post!!!