Mais um estado, mais praias e ótima companhia neste post! Saímos da casa do João em Natal, (confira no post anterior) logo cedo e andamos bastante. Saímos um pouco do litoral e atravessamos todo o interior do Rio Grande do norte. Muito calor e muito seco. Passamos pela região de Mossoró, vimos lagos de extração de sal, depois, já na costa, paramos um pouco em Macau, tomamos um banho de mar e pegamos estrada novamente.

Já à tarde, paramos na famosa Canoa Quebrada. Lugar bonito, com umas falésias, lembra a Praia da Pipa, que passamos no estado anterior. Ficamos um pouquinho lá, mas logo pegamos a estrada novamente, e já à noite, ainda paramos em uma feirinha na beira da estrada. Demos uma voltinha, e seguimos até chegar na capital Fortaleza. Que calor!

Em Fortaleza, ficamos hospedados na Pousada Veleiro. Chegamos lá à noite, o Sávio, um dos proprietários nos recebeu, conversamos um pouco, descarregamos as coisas e subimos para o quarto. Ar condicionado (indispensável), frigobar, banheiro, TV, tudo bonitinho. Pousada com bom preço, café da manhã e pertinho da praia. Super bem localizada! Os proprietários ainda nos deixaram usar a cozinha da pousada (e usamos bastante). Fizemos janta, comemos e fomos dormir.

Acordamos, tomamos café da manhã e saímos pela cidade. Passamos pelo centro histórico, vimos muitas lojas de artigos de couro e bugigangas, visitamos o Museu da Indústria (do SESI – Entrada gratuita). Passeio guiado, bem explicado e interessante.

Passemos a pé, vimos a Fortaleza que dá nome à cidade e passeamos também pelo Mercado Municipal. Assim como o Mercado Modelo em Salvador, o Mercado Municipal de Fortaleza é para turistas. Lugar bonito, bem arrumado, mas caro. A maioria das bancas vendem artesanato. Ainda por lá, visitamos o Museu do Ceará (gratuito e legal – vale a visita).

Na volta, passamos em um mercado, compramos umas coisinhas, fomos pra pousada e almoçamos. Enrolamos um pouco na pousada e saímos novamente. Visitamos a Praia do Futuro, mas achamos meio caída. Vazia, um pessoalzinho meio estranho nos quiosques, enfim, voltamos. A praia em si é bonita, mas não atraiu muito.

Fomos até o Mercado de Peixe, acho que uma das grandes dicas desse post. Fica na beira do mar, e tem várias bancas que vendem crustáceos e frutos do mar. E também tem algumas bancas que cobram um pequeno valor para preparar o que você comprar nas outras bancas. Aliás, o preço é bem acessível. Comemos uma bela porção de lagosta por cerca de R$40! E ainda de presente, um belíssimo pôr-do-sol no mar!

Voltamos pra pousada já à noite, e pouco depois, o Renan, (amigo que trabalhou comigo em Bauru há alguns anos e estava morando em Fortaleza), passou na pousada junto com a Fran, sua esposa, e saímos com eles. Foi muito legal rever o Renan e conhecer a Fran. Levaram a gente em um barzinho, tomamos umas, conversamos bastante. Também fomos ao Mercado dos Pinhões, um mercado todo de ferro, cheio de vitrais. Ficamos até bem tarde lá!

Dia seguinte, acordamos, tomamos café da manhã, conversamos e trocamos umas dicas de viagem com o Júlio e a Val, um casal gaúcho gente boa que conhecemos na pousada. Saímos e fomos ao Mercado São Sebastião (indicado pela Fran no dia anterior). Muito legal, um dos melhores da viagem. Não muito bagunçado, e bem barato. Passeamos bastante, comprei cajuína (12 garrafas por $14) e paçoca de pilão.

Fomos para o apartamento do Renan e da Fran. Eles tomaram café e fomos com eles até a linda praia de Sucatinga. Almoçamos um peixe muito bom, com mandioca e farofa, preço justo. Passeamos um pouco na praia, onde tem umas pedras, bem legal. 

Depois fomos para a praia de Beberibe, no Monumento das Falésias. Lugar lindo, super interessante. As falésias são vermelhas e formam um labirinto, que chega na praia. Tem também algumas dunas na parte de cima (confira o vídeo em nosso canal). Passeamos bastante (perdi meu chinelo lá, rs). Já quase escurecendo, voltamos para o apartamento deles, tomamos banho e fomos para uma hamburgueria.Comemos um lanche e uma porção muito bons. Nos despedimos, fomos pra pousada e cama. Valeu, Renan e Fran!

Tomamos café na pousada, tentei comprar outro chinelo, mas não achei. Saímos de viagem, passamos por Iparana, Lagoinha, e mais algumas praias lindas. Amassei o protetor de cárter em uma delas, mas consegui desamassar com a chave de roda. 

Paramos já no final da tarde em Itarema. Cidade com MUITO vento, cheia de turbinas eólicas nas redondezas. O freio da Montana estava fazendo um barulho estranho, levei em um mecânico, que trocou as pastilhas por R$75.

Fomos até a Ilha de Guajiru, com algumas pousadas de gringos, e um monte de gente fazendo kitesurfing. À noite, fizemos amizade com uma cachorrinha. Paramos em frente à uma pousada, arrumamos o motorhome  e dormimos no carro.

Descobrimos a senha do wi-fi de um restaurante em frente à praia, rs. Ficamos lá a manhã toda trabalhando, comemos porção, tomamos uns refris, e lá pelas 13hs saímos passear. Passeamos por umas praias, em meio às turbinas eólicas (de perto deu pra ver como elas são gigantescas), fomos também para a Lagoa Olho D’água.

No caminho, pegamos um monte de caju. Na lagoa, paramos o carro e fizemos uma trilha, mas a lagoa estava com muito mato e acabamos não entrando. Passamos também na cidadezinha de Almofala (onde vimos a igrejinha matriz, que ficou coberta com areia por muitos anos), fomos até outra praia e também à vila de Torrões, onde vimos um rio bem bonito com redes na água.

Voltamos ao bar onde estávamos, e a Mi tomou um sorvete. na hora de pagar, percebi que tinha sumido o dinheiro da minha carteira. R$270. A partir daí começou uma temporada de perrengues Uns 2 dias de perrengues consecutivos. Aí já fiquei meio injuriado. Os caras do restaurante indicaram um posto Shell para a gente dormir, que era seguro e tal. Fomos pra esse posto, disseram que não poderíamos dormir lá. Voltamos pra um posto BR de Itarema, onde tinha um monte de caminhoneiros dormindo em redes. Paramos lá e abastecemos. Conversamos um pouco com um vendedor de redes da Bahia, Valmir (tinha redes a R$10, mas estávamos sem dinheiro. Sumiu da carteira, lembra?). Jantamos no carro, banho no posto e dormimos no carro.

Acordamos, café no carro, juntei 10 reais de moedas com muito sufoco,  comprei uma rede do Valmir. Ao sair, perdi meu óculos (temporada de perrengues!). Saímos, voltamos, procuramos, e nada. Seguimos viagem. 

Nota: A hospedagem do blog Revolteio na Pousada Veleiro foi uma cortesia. Todo o texto e fotografias representam livre expressão sobre o a hospedagem.

Continua no próximo post!

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