Saímos de São Luís-MA (post anterior), e dirigi praticamente o dia todo. Paramos só pra abastecer e ir no banheiro. Chegamos em Belém às 21h. Assim como em São Luís, ficamos hospedados sistema Couchsurfing.
Em Belém e Ilha do Marajó, gostamos tanto que ficamos até mais que o planejado. Na verdade, Belém era talvez a capital que mais quiséssemos conhecer. Vamos em frente!
Paramos na casa da Ellen (nossa anfitriã Couchsurfing), esperamos um pouco, e logo ela chegou. Muito gente boa, nos recebeu como se fôssemos da família. Conversamos bastante, ela deu muitas dicas de passeio. Tomamos banho, e cama!
Acordamos, tomamos café com a Ellen, e saímos de carro. Procuramos Insulina Humalog para comprar (estava acabando de novo) em umas 4 farmácias. Finalmente achamos. Fomos para o centro histórico. Vimos uma igreja enorme (São Francisco Xavier) e o Museu de Arte Sacra.



Visitamos o Forte do Presépio, super interessante, com um museu no interior, e também o Palacete das Onze Janelas.






Chegamos ao Mercado Ver-o-Peso por volta das 11h. Um dos locais mais esperados do passeio. Amamos o mercado! Muito interessante, muito diferente! Frutas, carnes, peixes, farinhas, perfumes… (gostamos tanto que fizemos este vídeo). O prédio mais conhecido é o azul, com as torres laterais (onde vende peixe e frutos do mar). Também tem um prédio verde, de estruturas metálicas (vende carnes), e mais uma infinidade de barracas e quiosques. Um mercado com uma cultura legal demais que praticamente não conhecemos no sudeste!








Ainda no Ver-o-Peso, a almoçamos açaí com pirarucu frito. Muito bom. O açaí lá, é bem diferente do que conhecíamos até então. Eles tiram só a polpa do açaí, não misturam com nada (nem açúcar, muito menos guaraná, banana ou granola). Só a polpa. Pura e consistente. É o acompanhamento do peixe e farinha! Aliás, comemos porção para 1 pessoa e ficamos satisfeitos – sustenta demais. Depois do almoço, compramos cachaça com jambu (planta muito usada no Pará, que adormece a boca), farinhas, polpa de fruta, passeamos muito por lá.



À tarde visitamos o Mangal das Garças, um parque cheio de animais soltos. Guarás, garças, iguanas… Também fomos a um mirante muito bonito. Outro passeio bem legal.






De lá fomos para a Estação das Docas, onde atualmente funciona um shopping em frente ao rio. Antigamente o local era galpões dos portos de Belém. Na beira do rio, tem uns guindastes amarelos, muito famosos, símbolos da cidade. Lá na estação também ocorrem muitas manifestações culturais. Fomos no quiosque da Sorveteria Cairu, que tem sorvetes deliciosos de frutos da Amazônia. Tomei sorvete de bacuri. Sem dúvida, o melhor sorvete que já tomei!



Já no finalzinho da tarde, conforme tínhamos combinado, a Ellen nos encontrou na Estação das Docas, e conversamos bastante, tomamos uns chopes e cervejas artesanais, com frutas da Amazônia (lá funciona a cervejaria Amazon Beer), e também comemos uma porção de pastel de tacacá.

À noite, na estação, vimos um apresentação de carimbó muito legal, e voltamos pra casa dela. Jantamos. Mexi no no blog, banho e cama!

Acordamos, tomamos café da manhã, ficamos conversando com a Ellen até umas 9h, ela nos deu a dica para irmos passar a tarde na Ilha de Cotijuba. Como ainda estava um pouco cedo, fomos comprar tucupi e peixe para o jantar nas barracas e mercadinhos da redondeza, pegamos o carro e então fomos até o embarque para a Ilha de Cotijuba. Andamos um pouco pela orla, e embarcamos. Meia hora no barco escutando arrocha e brega (bem comum por lá, rs), mas com uma paisagem linda.
Nota: No Pará, se você ver algum vendedor ambulante com uma caixa de isopor escrito CHOPP, não se iluda. Não é o chopp (chope, cerveja) que conhecemos. O “chopp” que eles vendem por lá, é aquele saquinho de suco congelado, que conhecemos como “geladinho”, “jujuba”, “gelinho”, “dindin”… Ok?


Chegamos, pegamos um moto táxi (sim, UM moto-táxi. Ele guiando, eu e a Mi na garupa da mesma CG 125). Depois de uns 20 minutos de sufoco em cima de 1/3 de moto, chegamos na praia do “Vai Quem Quer”, de rio, com água calma e morna. Muito bom. Almoçamos um PF, e ficamos na água mais um bom tempo relaxando.



Começamos então a voltar para o píer a pé (9km) pela estradinha de terra. Andamos pouco mais de uma hora, e vimos que não iria dar tempo de pegar o barco. Então pegamos um outro moto táxi (novamente, 3 pessoas em uma moto), e chegamos no píer . Esperamos uma pouco e embarcamos. Chegamos à noite na Ellen. A Mi fez o peixe no tucupi (um caldo amarelo vendido por lá, feito com mandioca), eu comprei umas cervejas, tudo muito bom. Jantamos, conversamos, banho e cama.


No dia seguinte (domingo) acordamos, tomamos café, e fomos com a Ellen para o centro histórico de Belém. Visitamos a Praça da República, muitas barraquinhas de artesanato e comida, umas árvores gigantes (nativas da Amazônia, chamadas sumaúmas), coretos e construções históricas.




Fomos também ao Teatro da Paz, onde fizemos uma visita guiada. Prédio lindo, muito interessante. Da época do ciclo da borracha, muito luxuoso (assim como o teatro de Manaus), passeio muito interessante.



Passamos em um supermercado, compramos coisinhas, maniçoba (uma espécie de feijoada feita com folhas de mandioca cozida ao invés de feijão) e fomos pra casa, e almoçamos (a maniçoba é muito boa!).

A Ellen saiu, e eu e a Mi fomos novamente no Mercado Ver-o-Peso, e depois no porto para ver o preço e horário do barco pra Ilha de Marajó. Voltamos pra casa. Tomamos banho e fomos com a Ellen para uma apresentação de carimbó numa festa se igreja perto da casa dela. Ainda fomos tomar tacacá numa banquinha. Top!

Depois a Ellen ainda nos levou a gente num bar de carimbó muito legal. Música ao vivo e a galera muito animada. Um amigo da Ellen que estava dançando nos ensinou, e até arriscamos uns passinhos.


Voltamos pra casa e terminamos de arrumar as malas pra Ilha de Marajó. Na segunda-feira acordamos muito cedo (4h15), e pegamos o busão para o porto. Probleminhas com o troco no busão, chegamos no porto, tomamos um café, e embarcamos.
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Ficamos 2 dias na Ilha deMarajó e voltamos para Belém. Desembarcamos, pegamos o circular, e descemos perto da casa da Helen. Compramos umas coisas pro jantar, chegamos na casa dela, e ela logo chegou. A Mi preparou um tacacá, jantamos, a Helen deu um colar muito legal pra Mi, e nós demos um chaveiro do blog pra ela.
Acordamos cedo, tomamos café com a Helen, e nos despedimos. Obrigado pela estadia, passeios e a ótima companhia em nossa passagem por Belém!
Começamos então a volta pelo interior do Brasil. Confira no próximo post.
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