Décimo terceiro post da série “INTERIOR DE SP”. Pois é, nosso estado tem muito mais lugares interessantes do que imaginamos! E dessa vez, fui para Santa Rita do Passa Quatro, uma cidadezinha no norte do estado, cheia de atrativos. Naturais e históricos!
E no final do primeiro dia, já fui conhecer a cachoeira mais famosa do município: A Cachoeira Três Quedas. O local é um parque municipal (entrada gratuita), muito bem conservado, com estacionamento, lanchonete e passarelas para descer às cachoeiras. Também há algumas placas com informações sobre meio ambiente e as árvores nativas. Uma enorme escada (com mais de 300 degraus) leva à parte baixa da cachoeira. Lá tem umas ruínas dominadas por raízes de figueiras (muito legal!), e mais à frente, o lago e uma vista sensacional das três quedas!





Subi aqueles 300 degraus (quase enfartei), e de lá fui seguindo o Google Maps até o Salto São Valentim. O acesso à cachoeira é feito pela Pousada Chuchua, que cobra R$15 a entrada, que dá direito à trilha para o Salto São Valentim, à “Casa Misteriosa”, ao Rio Claro, e à Cachoeira Chuchua.
A “Casa Misteriosa” é uma casa de madeira, que é inclinada. O curioso é que isso causa uma ilusão de ótica interessante quando se entra nela. Cuidado para não cair!

A trilha para o Salto São Valentim é bem sinalizada e leva cerca de 20 minutos de ida. Lá embaixo, o rio é pequeno, mas tem uma correnteza bem forte. Essa cachoeira é sensacional! A queda tem cerca de 30 metros, que despeca com muita força pelo paredão. Lá embaixo, ao lado do riozinho, uma antiga usina de energia que voltou à funcionar recentemente, gera energia para a cidade.



Com mais uns minutos de caminhada, é possível chegar na Cachoeira Chuchua, que é baixinha, mas que também tem seu encanto.

Antes de ir embora, ainda conversei bastante com os proprietários da pousada Chuchua, que disseram estar melhorando a estrutura do local para receber visitantes, e deram mais dicas de lugares para visitar em Santa Rita.
Já quase escurecendo, ainda subi no Morro do Itatiaia, onde fica a estátua do Cristo Redentor, e é possível avistar 4 ou 5 cidades da região. O Cristo estava em reforma, mas ainda assim consegui uma vista bem bonita lá de cima.

No segundo dia, visitei no centro da cidade o Museu Zequinha de Abreu. O museu tem entrada gratuita e reúne vários pertences e documentos que contam a história do músico e compositor santarritense, que compôs entre outras obras famosas, a valsa “Branca” e o internacionalmente conhecido “Ticotico no Fubá”. O museu funciona junto com o posto de informações turísticas, em uma antiga estação ferroviária. Muito interessante!




Saindo do museu, fui em busca da Cachoeira do Leoni. Bom, essa me deu bastante trabalho pra encontrar. Coletei algumas informações e fui. Passei por uns 2 sítios, pedi mais informações, cheguei na fazenda onde seria o local de acesso à cachoeira. O caseiro informou que não poderia passar por ali, mas indicou mais ou menos o caminho. Continuei a busca!
Estrada errada / areião / informação torta / bifurcação / vira na árvore / volta pro asfalto / entra no pesqueiro / sobe o barranco / pede informação pro tio mal humorado / atropela um galho enorme / etc… / etc… Enfim, cheguei onde começava a trilha para a cachoeira por volta das 18h (quase anoitecendo!) Desci do carro e ouvi o som da cachoeira… música para meus ouvidos. Até que enfim!
Segui por uns 200m por uma trilha fechada, e cheguei na Cachoeira do Leoni. Na verdade, uma corredeira íngrime e um lago com areia no final dela. Aproveitei e nadei um pouquinho, mas começou a escurecer e voltei para o hotel. No dia seguinte, fui informado que deveria ter descido um pouco pelo leito do rio para ver a cachoeira de fato, essa sim bem alta! Fica pra próxima.


No terceiro dia, conheci o Alambique São João. Uma variedade incrível de cachaças com tudo quanto é sabor, e um ótimo atendimento da Kelly e do Rodrigo, filhos dos proprietários (que também trabalham no alambique). Me mostraram todo o processo da fabricação artesanal da bebida. No local há uma loja, onde é possível degustar e comprar as cachaças.




Ainda nesse dia, conheci o Deserto do Alemão. O local é um parque municipal com uma grande erosão que virou uma espécie de deserto, com dunas e uma pequena lagoa na parte baixa. Sensacional!


Lá brinquei com a Jubis (nossa Hilux 95). Desci aquele areião fofo, atravessei o lago lá em baixo, e subi a duna do outro lado. Repeti, e curti muito o passeio. (Confira esse vídeo em nossa Fanpage)


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Eu estive ai a tempos.Meu amigo Silvio de Barros mora ai .na epoca o filho dele trabalhavana prefeitura restaurador.Eu fiquei encantada com a cachoeira muito lindo lugar.Gostaria muito de saber sobre meu amigo.perdi contato.
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