Feriado de carnaval chegou, e resolvemos eu, a Michelle, meu primo e sua namorada irmos para o litoral sul do estado de São Paulo. Particularmente não gostamos muito de viajar no carnaval, principalmente para a praia, por causa da muvuca, mas, como meus feriados estão meio escassos, resolvemos aproveitar. Fomos nós quatro e o nosso cachorrinho Mambo no carro do meu primo. Ficamos na casa de familiares na vila de Icapara, que é um distrito da cidade de Iguape-SP. Icapara é uma vila de pescadores muito antiga à beira da Mata Atlântica, localizada entre a praia da Juréia e a cidade de Iguape. Há um tempo atrás, já postei coisas sobre alguns dos lugares que vou mencionar aqui, mas vale a pena acompanhar o post, pois tem mais lugares e fotos que valem a pena.
Saímos de Bauru às 14hs e viajamos a tarde toda passando por Botucatu, Sorocaba e a Serra de Piedade (onde tem o lendário Restaurante Cabeça da Anta), chegamos lá por volta das 19hs. Nos acomodamos, jantamos e fomos dormir. No dia seguinte, acordamos cedo e fomos para o Farol. Fica em Icapara mesmo, no alto de um morro. Subimos por uma trilha durante uns 20 minutos e chegamos no pé do farol Eu e meu primo subimos nele para tirar umas fotos. A vista lá de cima é sensacional. Dá para ver a vila de Icapara, a ponta da Ilha Comprida e os morros da Mata Atlântica.
O morro…
… e o Farol!
A vista lá de cima !
A vila de Icapara no meio da Mata Atlântica.
Depois de almoçar, fomos até a Ilha Comprida, que fica em frente à cidade de Iguape. A ilha é imensa, comprida mesmo, tem cerca de 70 km de uma ponta à outra. Passamos a tarde na praia, o dia estava muito bonito e a água do mar, ótima ! Mais pro fim da tarde, ainda fomos nas dunas, ainda na ilha. Na semana antes da viagem, eu fiz uma prancha de sandboard (tipo uma prancha para descer na areia) com chapas velhas de duratex. Ficou muito boa, diga-se de passagem, e escorregar na areia com a prancha é muito divertido. O que não é muito bom é subir as dunas sob o sol escaldante (rs).
Praia na Ilha Comprida
Descendo as dunas no sandboard
Voltamos para a casa, fizemos um churrasquinho e fomos dormir.
Ruas da pequena vila de Icapara
No dia seguinte, logo cedo fomos visitar alguns atrativos de Iguape, que pouca gente sabe, mas a cidade é tombada como Patrimônio Histórico, e foi fundada por volta de 1530 !
Vindo de carro da vila de Icapara, pouco antes de chegar em Iguape, subimos o íngreme morro que leva ao mirante Cristo, onde há uma estátua igual à do Rio de Janeiro (mas bem menor, rs) e uma vista privilegiada de Iguape, Ilha Comprida e os rios e alagados que cercam a região.
Vista de Iguape os rios
Um zoom na igreja matriz
E o Cristo redentor
Descemos até a cidade, que, por sinal estava bem bagunçada por conta do carnaval, e fomos visitar o Mercado de Artesanato e Cultura, que expõe permanentemente peças feitas pelos moradores da região.
Entrada do mercado
Peças expostas e à venda
Como de costume, quando vou à Iguape, tiro inúmeras fotos da igreja matriz e dos prédios e casas do centro histórico.
Igreja Matriz
Teto da Igreja – Madeira pintada
Ainda na igreja – Sala de milagres
Casas antigas em Iguape
Igrejas
À tarde, fomos novamente pegar uma praia na Ilha Comprida. Algo muito bom que notamos nessa viagem, é que todas as vezes que fomos para essa regiãp. para atravessar até a Ilha Comprida era cobrado um pedágio de cerca de R$5 na ponte. Dessa vez o pedágio estava desativado, e a passagem estava livre ! Pois é, milagres acontecem mesmo !!!
Ponte que liga Iguape à Ilha Comprida
Fomos para a casa, jantamos, e, à noite voltamos para Iguape, para ver o Carnaval de Rua, que lá é bem tradicional e divertido. Não gostamos muito de carnaval, mas resolvemos ir para rir um pouco das figuras que aparecem por lá !
Pessoal se divertindo
Escolas de samba
E as vielas de Iguape à noite !
No dia seguinte acordamos cedo e fomos para a Ilha Comprida novamente. No dia anterior, conversamos com um bombeiro sobre como estaria a maré no dia seguinte. Quando a maré está baixa (informe-se com os bombeiros), dá para atravessar praticamente toda a ilha de carro pela praia, desde a entrada (boqueirão) até o boqueirão sul, onde termina a ilha e é possível atravessar de balsa até a cidade de Cananéia. No boqueirão sul, paramos para curtir a praia um pouco.
Quilômetros e quilômetros de praias desertas !
Quiosques e algum movimento – boqueirão sul
Atravessamos então com o carro (na balsa) até Cananéia. Não é cobrada taxa de travessia nesse sentido. A cidade é muito antiga, talvez até mais que Iguape. Tem um centro histórico que também é tombado como patrimônio, e um belo calçadão às margens do rio/mar. Há uma praça central com uma igreja e uns canhões, onde ficam uns índios vendendo artesanato. Em frente, alguns restaurantes.
Chegando de balsa em Cananéia
Prédios históricos
Praça central com os canhões…
…e a igreja.
Píer
Depois de almoçar em Cananéia, voltamos e arrumamos toda a tralha, e rumamos de volta para Bauru (nós) e Ourinhos (eles). Saímos de Icapara às 16hs e chegamos em Bauru por volta de meia noite.
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Um comentário sobre “LITORAL SUL DE SP – FEV/2016”