Bem-vindos ao terceiro post do Revolteio Brasil 2017! Litoral Sul da Bahia!

Acordamos no carro (dormimos no Atendimento ao Usuário, lembra? Veja no post anterior!), tomamos café ali mesmo e seguimos viagem, já na Bahia. Ah, sim, eram 5 horas da manhã ainda! Bom, chegamos em Teixeira de Freitas bem cedo, entramos na cidade e fomos até a Feira Municipal. Tinham algumas barraquinhas fechadas.  Demos uma voltinha por lá, abastecemos, e seguimos para Prado. Cidadezinha histórica, muito charmosa, paramos por lá e passeamos um pouco a pé.

Passamos pelo famoso Beco das Garrafas, e também fomos até a praia tirar umas fotos.

De lá, fomos para Cumuruxatiba, uma vila de pescadores a uns 30km dali por uma estrada de terra (péssima, aliás). Chegando lá, que surpresa! A praia, linda, água bem azul, super legal! Paramos lá, tiramos muitas fotos, nadamos um pouco no mar, e fomos procurar o camping que iria nos dar uma permuta.

E procura, procura, perguntamos pra várias pessoas, ninguém tinha ouvido falar… Até que um cara de um bar disse que esse camping fica em Ponta do Corumbau, a uns 50km dali, mais estrada de terra (e tão ruim quanto a que nos levou a Cumuruxatiba). Ou seja: desistimos de ir. Afinal, seria apenas uma diária em um camping (que nem sei se seria tão bom), fora a estrada. Ainda em Cumuruxatiba, paramos em frente à uma bela praia e almoçamos (no carro, é claro!) E voltamos, os 30km daquela estradinha sofrida até a BR.

Continuamos subindo a BR, paramos pra comprar um chocolate artesanal em uma cidadezinha (ah, sim, já estávamos na “Costa do Cacau“). Subimos até Itagimirim (não, não passamos em Porto Seguro), e de lá pegamos uma estrada asfaltada, mas PÉSSIMA até a pequena cidade de Comandatuba. procuramos camping (é claro que não encontramos), vimos umas pousadinhas simples, mas meio caras, até que encontramos a Pousada Porto dos Milagres. Pousada boa, preço bom (R$80). Fizemos janta (no carro), jantamos, e a Mi foi dormir. Eu ainda fiquei conversando com o proprietário, um senhor muito gente boa.

No dia seguinte tomamos café da manhã (muito bom), descansamos um pouco pela manhã, mexi um pouco no blog e conversamos mais um pouco com o dono da pousada (aliás descobrimos que ele também é escritor, inclusive nos deu 2 livros!). por volta das 11h saímos dar uma volta a pé pela cidadezinha. Vimos a igrejinha no centro, um rio bem bonito que passa ao lado, e fomos até um ponto de embarque para a “Ilha da Fantasia”, um atrativo local.

Estava saindo um barco para um passeio, e algumas pessoas embarcando. Uma família nos viu com a camisa do blog (cortesia da Ictus Brindes), e vieram conversar. Todos super simpáticos e receptivos, nos convidaram para ir junto ao passeio (não pudemos ir, porquê minha insulina ficou na pousada). Enfim, nos despedimos, e eles foram no passeio. Eu e a Mi ficamos pensando um pouco, conversamos, e decidimos ficar em Comandatuba para esperar aquela família.

Voltamos para a pousada, almoçamos (no carro, como sempre, rs), e ficamos descansando um pouco na pousada. Por volta das 16h fizemos check-out e fomos comprar umas iscas (peixinhos) para tentar pescar um pouco no píer e matar o tempo. Ok, ficamos lá tentando pescar, com vara, linhada, troca linha, anzol, bóia, e joga pra um lado, pro outro, e pegamos só 2 peixinhos de nada. Depois de um tempo, o barco chegou. Ajudamos todos a descarregar, e a família nos convidou pra ir até a casa deles.

Foi então que conhecemos a encantadora família Nunes. A mãe Marinez, o pai Adeilton e o filho Lucas. Nos receberam como parte da família! Eles administram a empresa familiar Marnunes, que envolve turismo, gastronomia e uma galeria de artesanato no centro de Comandatuba.

Depois de conversar algumas ótimas horas (o Lucas nos contou toda a história do cacau na Bahia, e imitou mais de 20 cantos de pássaros – confira o vídeo), nos convidaram para passar a noite lá, poderíamos tomar banho, e tudo mais! Muito bom! Então tomamos banho, estacionamos o carro na garagem deles, jantamos, e dormimos.

No dia seguinte tomamos café com a família – ótimo, com direito a cuscuz, cacau tirado das árvores do quintal e água de coco – conversamos um pouco, e saímos. Saímos a pé, e o Lucas, acompanhado de seu cachorro Pituco (rs)  nos levou até o Hotel Praia Real Comandatuba, onde conversamos com o gerente Guto. De lá, saímos em um passeio turístico com carro 4×4, passando por diversos tipos de paisagens e vegetações até a Praia Real.Vimos paisagens muito interessantes, com trechos de Mata Atlântica, o “Mar de Bromélias” e uns campos que lembram savanas africanas (veja o vídeo em nosso canal).

Chegamos então à Praia Real, onde paramos em um belo restaurante à beira do mar. Eu, a Mi, o Lucas, o Pituco (dog), e o Ailton (que conhecemos no passeio) saímos passear pela praia. Depois de uma hora, fomos para os quiosques do restaurante, ficamos conversando e bebendo. Depois, almoçamos e pegamos o trajeto de volta.

Por volta das 15h chegamos em frente à casa do Lucas, e nesse momento um amigo dele, o Samuel parou o carro pra conversar. Decidiram então nos levar para conhecer a cidade vizinha, a histórica Canavieiras. Então fomos os cinco no carro dele. no caminho, paramos em um restaurante lindo, à beira de um lago. Seguimos para a cidade. Chegamos em Canavieiras, passeamos pelo Centro Histórico, e o Lucas explicando tudo!

Também passamos por uma praia, e já à noite fomos em uma sorveteria. Tapioca e açaí! Voltamos para Comandatuba, deixamos o Ailton no ponto de ônibus para Una, e fomos pra casa do Lucas. Chegando lá, conversamos mais um pouco, banho, janta, e cama (digo, carro!)

Dia seguinte, depois de mais um café da manhã regado a cacau, água de coco, boa conversa e dicas sobre a região, nos despedimos da família Nunes (que ainda nos deu presentinhos!). Em nossa breve e excelente estadia em Comandatuba, obrigado aos novos amigos – Lucas, Marinez, Adeilton e Samuel!

Seguimos viagem, agora por uma outra estrada, (bem melhor), até Una. Paramos em uma feirinha, e vimos mangostins para comprar (o Lucas nos deu a dica sobre essa fruta exótica e deliciosa, produzida na região). Compramos um pacotinho – delícia! Saindo da cidade, passamos em uma “compra e venda” de sementes de cacau. Compramos “só” 3kg, a R$10 o quilo. Depois, iríamos torrar essas sementes para fazer cacau em pó e “nibs”. Também fomos até um bairro rural chamado Colônia, onde muitos imigrantes japoneses cultivam os famosos mangostins.

Pegamos uma estradinha, e logo chegamos aos sítios produtores. Paramos em um deles, e lá conhecemos o simpaticíssimo Sr. Yoji. Ao chegar, já foi nos entregando os mangostins (aos montes!).

Ele ainda nos levou para um passeio pelo sítio, nos mostrando as árvores de frutas exóticas que ele planta por lá. Ficamos fascinados! Cacau, cupuaçu, mangostin, rambutão, até noz moscada. Isso porquê nem era época de frutas! Ainda tivemos a oportunidade de ver (e fotografar) um mico leão dourado!!! Sem palavras! É claro que saímos de lá muito felizes, e com quilos e quilos de frutas deliciosas!

Continuamos, paramos em Ilhéus. Muito famosa pela produção de cacau. Passamos em um mercado, fizemos almoço no carro (no estacionamento do mercado, rs). Fomos para o centro, conhecemos o Bataclan, a Igreja São Jorge dos Ilhéus, e vimos o Bar Vesúvio (mas estava fechado para reforma).

Também fomos à Capela Nossa Senhora de Lourdes, bonitinha, toda de pedra, e com um belo mirante para a praia. na saída da cidade paramos em uma fábrica de chocolate artesanal. Bacana, mas achamos caro e não compramos nada. Continuamos pela BR 101.

Na estrada, vimos uma placa para a Lagoa Encantada. É claro que entramos para ver. Seguimos muitos quilômetro por uma estrada de terra, até ver uma placa da APA da Lagoa Encantada, e em seguida, um lindo mirante para a lagoa. Paramos para uma foto, e descemos uma ladeira até uma pequena vila em frente à lagoa. Muito bonita!

Voltamos, chegamos novamente à BR e paramos em um lindo mirante, uma falésia na beira da praia e tiramos umas fotos. Chegamos à noite em Itacaré. Nos hospedamos na Pousada Galeão. Fomos bem recebidos pela Bárbara, conversamos um pouco e fomos dormir. O quarto super bonito e arrumadinho, com rede na sacada, ar condicionado e frigobar.

De manhã subimos até o último piso da pousada, e tomamos um bom café da manhã. Conversamos mais um pouco, tirei umas fotos da pousada e saímos passear pela cidade.

Fomos até a Praia da Concha, cheia de quiosques na beira da água. Bem legal, passeamos por lá, e vimos também o farol, em uma das pontas da praia. Também vimos o Centro Histórico e a Igreja São Miguel. Passamos também pela Praia Coroinha, a mais central e movimentada da cidade.

Fizemos check-out na pousada, e pé na estrada. Seguimos, e por volta do meio dia vimos uma placa para a Cachoeira do Tremembé. Entramos à direita numa estradinha de terra. Chegamos à cachoeira, que tem um grande lago na cabeceira. Resolvemos fazer almoçar por ali mesmo.

A Mi ficou no carro preparando o almoço no carro, e eu fui até o lago. Ela então se assustou com um barulho, e derrubou comida com água fervendo no pé! Ai!!!

Na mesma hora já apareceu uma bolha enorme! Largamos tudo, jogamos bastante água fria no pé dela, e fomos até a próxima cidade, Camamu. Paramos em um pronto-socorro, e entrei com a Mi (chorando, coitada)… Felizmente, foi super bem atendida!Em menos de uma hora, uma enfermeira super atenciosa já tinha feito um curativo, e ainda passou uma série de cuidados para ela, receita e medicamentos. Ufa!

Estrada de novo. Andamos por mais um tempo, e vimos outra placa de cachoeira, rs. Entramos. Chegamos então na portaria da Cachoeira da Pancada Grande. Uma RPPN com entrada gratuita. A Mi ficou no carro, e eu fui até a cachoeira. Uma pequena trilha, e então, a queda! Enorme! Mais de 60m, muito volume d’água e um belo lago. Depois, subi uma escada de uns 300 degraus até a cabeceira da cachoeira. Super legal, um passeio que recomendo, com certeza! Confira o vídeo em nosso canal!

Saímos de lá por volta das 17h e chegamos na Ilha de Itaparica já à noite. Pegamos o ferryboat (R$63), e logo desembarcamos em Salvador! Continua no próximo post!

Nota: O passeio do Blog Revolteio realizado pela Eco Passeio Praia Real de Comandatuba e a hospedagem na Pousada Galeão foram cortesias. Todo o texto e fotografias representam livre expressão sobre o a hospedagem e o passeio.

 

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