Terceiro post da série: Interior de SP. Um pouco dos atrativos das cidades do interior paulista!
Interior de SP: SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E CACONDE
São José do Rio Pardo. Não, não é São José do Rio Preto nem Santa Cruz do Rio Pardo. Aliás, não tem nada a ver.
Assim como Aguaí, Santa Cruz do Rio Pardo fica bem no norte do estado, pertinho de Minas Gerais. Aliás, que cidade legal! Foi onde o escritor Euclides da Cunha escreveu a obra “Os Sertões”. Foi uma viagem que fiz e aproveitei todos os dias. Pra começar, a cidade fica em uns morros, e o Rio Pardo, que cruza a cidade, e é enorme e verdinho, muito bonito! A Igreja Matriz é imponente!


Primeiro dia, voltinha pela cidade… Que é bem grandinha, por sinal. A Ponte Euclides da Cunha, toda de ferro (onde passa um veículo por vez), atravessa o rio pardo e chama muito a atenção de quem passa. Ao lado uma praça enorme, e o Recanto Euclidiano, uma casinha de madeira preservada, onde o escritor escrevia enquanto via o Rio Pardo.




Também nesse dia, fui até o Cristo Redentor (cada vez mais vejo que é comum nas cidades do interior). Um frio! Lugar alto, ventando bastante, mas uma vista de 360º da cidade!



Segundo dia: Saí do trabalho e fui direto para a Ilha São Pedro, um pequeno parque com mini zoológico dentro de uma ilha no meio do Rio Pardo! Uma ponte pênsil liga a margem do rio e a ilha. Entrada gratuita, passeio legal. No mesmo dia, peguei um pedaço de estrada rumo à Caconde e com a ajuda do Google, passei pela frente de um motel e virei à esquerda em uma estrada de terra… Segui uns quilômetros e parei a Jubiraca (nossa Hilux SW4 véia) ao lado de um “quebra corpo” na cerca à esquerda. Desci uma trilha bem demarcada e logo dei de cara com a Cachoeira do Nasser. A água desce com uma força descomunal nas pedras! Show! Só não entrei por causa do frio, rsrs.




Bem no finalzinho desse dia, ainda deu tempo de ir até a Ponte de Ferro, muito antiga, moradores disseram que a estrutura veio toda da Europa no começo do século! Só passa um veículo por vez, e ela cruza o Rio Pardo. O mais louco é que dá pra ver o rio ao olhar entre os ferros do piso da estrutura!


No terceiro dia, depois do trabalho, peguei estrada e fui até Caconde, que fica a uns 30km de lá! Primeiro, uma voltinha pela cidadezinha… depois, com algumas informações, parei em um mirante. Já dava pra ver a Represa da Graminha, que lembra muito a represa de furnas (Capitólio/MG). Värios morros, e água verdinha da represa serpenteando entre os vales!

Subindo mais um pouco, seguindo placas, aí sim cheguei ao Mirante propriamente dito! Bem mais alto, e com uma vista muito melhor, tem estacionamento, bancos, e até uma lojinha de souvenires (que estava fechada)… A vista lá é de tirar o fôlego! Sem comentários!


É claro que dá tempo de mais alguma coisa! Vi umas placas indicando cachoeiras e peguei uma estradinha de terra infinita. Após vááárias curvas, sobe e desce, poeira, pedras e gente louca passando pelo caminho… Cheguei na Cachoeira Santa Quitéria!
Da estradinha é possível ver ela. Bem alta, escorre entre as pedras do morro. Desci do carro e fiz uma trilha até o pé da cachoeira. Já estava escurecendo, e resolvi voltar.


Back to Botucatu.
.
SIGA O REVOLTEIO NAS REDES SOCIAIS:
“Rio Pardo, que cruza a cidade, e é enorme e verdinho”, se me permite uma observação, o rio que corta nossa cidade é pardo, não verdinho, e faz jus ao nome da cidade. Muito bacana seu blog, parabéns!!
CurtirCurtir