Continuando a nossa viagem à Serra da Canastra/MG… (Confira o primeiro post clicando aqui)
No terceiro dia de nossa viagem, acordamos, tomamos aquele café da manhã na pousada e saímos explorar os arredores de São Roque de Minas, a principal cidade do Parque Nacional da Serra Canastra.

Fomos para a RPPN do Cerradão. Para quem não sabe, RPPN significa “Reserva Particular do Patrimônio Natural”. Chegamos, e gostamos muito da estrutura. Banheiros limpos, tudo bem lipo e organizado. Pagamos R$20 a entrada. A princípio achamos meio caro, mas depois vimos que o lugar é muito bem cuidado e vale a pena pagar essa taxa.

A trilha principal leva até a Cachoeira do Cerradão (principal atrativo da reserva). Em todo o caminho, a trilha é bem demarcada, possui placas indicativas e informativas. Várias árvores estão indicadas com placas, descrevendo o nome delas.


Chegamos então à cachoeira. na verdade, são 3 quedas. A primeira, mais alta, tem mais de 120 metros! Da trilha já é possível avistar a queda maior.

Tem mais duas quedas seguindo a maior. A segunda com 25m e a terceira, com 5m. O lugar é maravilhoso. Vale muito a pena a visita.

Saímos de lá por volta das 11h e fomos conhecer o complexo de cachoeiras chamado Capão Forro.

O local fica à caminho da portaria do Parque Nacional. A entrada é paga.
Fizemos uma trilha não muito longa e chegamos até a cachoeira mais distante, a Cachoeira da Mata. A queda é bem bonita e forma um excelente lago para banho. Assim como as outras cachoeiras da Canastra, a água lá é beeem gelada. Mas entramos e aproveitamos muito.

Voltamos na trilha, e pegamos a bifurcação para o outro lado no início dela. Seguimos a trilha, mais curta que a primeira, e chegamos à Cachoeira do Lobo, e logo depois à Cachoeira Capão Forro. Ambas maravilhosas, cristalinas, e cheias de pequenos poços para banho.


À tarde, voltamos para a pousada e demos uma olhada nos mapas… Pegamos a Jubis e fomos para a Gruta do Tesouro. Custamos um pouco a encontrar o local. Uma propriedade rural simples, administrada por um casal.
Nos receberam muito bem, e entre boas conversas, disseram que ainda estão começando a estruturar o local para receber visitantes na caverna, que tem mais de 1,5km de extensão!

Como o proprietário estava atarefado arrumando a mangueira (a principal atividade deles atualmente é a produção de queijo), a proprietária, muito prestativa, nos acompanhou até a boca da caverna para nos mostrar. Sensacional! O local ainda é muito preservado, e logo no primeiro salão já é possível ver inúmeras formações.



Voltamos, e como já é de costume entre os mineiros, nos convidaram para entrar e tomar um café com pão de queijo. Uma delícia! Ficamos ali durante um tempo, proseando. Insistiram para que voltemos em outra ocasião e possam nos acompanhar para a travessia da gruta! Show!
No último dia, tomamos café na pousada e arrumamos as tralhas na Jubis. Ainda nos arredores do Parque Nacional, passamos por Vargem Grande, e paramos em São José do Barreiro, já na então chamada “parte baixa” da Serra da Canastra.

Depois de mais uns bons quilômetros de estrada de terra, adentramos as dependências do parque, e estacionamos ao lado da Portaria Casca d’Anta, que dá acesso para a parte de baixo da cachoeira.

Pagamos R$10 cada para entrar, e pegamos uma trilha à pé. Após caminhar durante alguns minutos por uma trilha bem sombreada, chegamos à queda.

A cachoeira é MUITO alta, e muito forte! O Rio São Francisco (que nasce na parte alta da Canastra), despenca abruptamente de nada menos que 186 metros. Muita água!

A muitos metros de distância, é possível sentir o vento forte e as gotas de água que vêm da cachoeira. Sensacional!!!
Voltando, passamos pelos inúmeros pocinhos cristalinos formados pelo rio depois da queda.

Saímos de lá, passamos por uma igrejinha com um mirante, onde é possível ver a Casca d’Anta, e continuamos a viagem.

Paramos então, na “Prainha do Emílio“, às margens do ainda cristalino Rio São Francisco. Lá conhecemos o Sidney, guia da agência de turismo Canastra Eco 4×4. Conversamos um pouco, e pegamos algumas dicas com ele.


Nossa última parada foi na Cachoeira da Lavrinha. Pagamos R$10 para entrar e seguimos com o carro até o começo da trilha. caminhamos cerca de 20 minutos, e chegamos na cachoeira. Linda, com um poço muito bacana. Ficamos lá algum tempo.

Pegamos a estrada, e voltamos para Botucatu! E confira o terceiro post sobre a Serra da Canastra!
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