Bom, gostamos tanto da Serra da Canastra, que resolvemos voltar. Como estava trabalhando em Guaíra (pertinho da divisa SP/MG), e nossos amigos de Bauru estavam animado para conhecer lá, alugamos uma casa no Air BNB e fomos todos passar um final de semana em Delfinópolis/MG. (Confira os posts Parte 1 e Parte 2 da Serra da Canastra)
Como algumas semanas antes tínhamos conhecido a chamada “parte alta” da Canastra (região que contempla o norte do parque nacional e o platô no alto da serra), resolvemos conhecer a parte baixa (que abrange as cidades de São João Batista do Glória e Delfinópolis.

Chegamos na sexta à noite na casa. Que aliás, já valeu o passeio. Uma casa completa para nós, toda de pedra, à beira de um dos braços do Rio Grande (mesmo rio que forma a represa de Furnas). Muito legal a casa, e como estávamos em 7 pessoas (e o Mambo), a diária por pessoa saiu muito em conta.


No sábado, todos à bordo da Jubis (menos o Mambo, coitado… deixamos ele na casa porquê não sabíamos se nas cachoeiras aceitavam animais), e saímos procurar alguma das muitas cachoeiras de lá.
Paramos na Cachoeira do Luquinha, que na verdade é um complexo de cachoeiras.

Pagamos a entrada (R$20 por pessoa, mas choramos um pouco e saiu por R$15 cada) e percorremos uma pequena trilha bem sinalizada em meio ao cerrado. Chegamos à primeira queda, bem gelada como já esperávamos, mas muito bonita! Todo mundo nadou, e ficamos bem à vontade, já que só estávamos nós por lá! Aproveitamos a manhã toda ali.



Descemos para o primeiro lago, um pouco abaixo da queda, e continuamos subindo a trilha. Após alguns metros, chegamos à segunda queda, que na verdade são duas, e um laguinho bem cristalino atrás de um muro natural de pedra.


Andamos mais um pouco nas trilhas de lá, e voltamos para a entrada. Pegamos o carro e continuamos o rolê.
Rodamos bastante pelas estradas de terra, entramos em uns brejos, pedras, e com a ajuda do Google Maps e uns palpites, passamos ao lado da Cachoeira da Escada, e seguimos em frente.

Paramos na Cachoeira da Bateia. É possível chegar com o carro pertinho da cachoeira, que tem entrada gratuita, e não possui estrutura turística.
Bem legal também, e, apesar de não ser muito alta, tem um volume d’água considerável e muito forte. Subimos a queda pelas pedras, que não é muito difícil, e chegamos à parte de cima. Lá tem vários pocinhos para banho e umas formações rochosas bem legais. Alguns metros acima, há uma ponte de madeira sobre o rio, onde é possível parar o carro.




Na volta para a casa, já no final da tarde, passamos pelo Condomínio de Pedras, que são formações rochosas muito interessantes ao lado da estrada, que realmente lembram casas e construções.


Também paramos em um mirante com uma vista espetacular!


Chegamos na casa à noite, bem cansados, mas ainda tivemos pique para uma galinhada no fogão à lenha!
Dia seguinte, novamente na Jubis, fomos explorar mais um pouco da região! Dessa vez, levamos o Mambo! Saímos, andamos um pouco e paramos em um rio, muito bonito, água limpinha e cheio de corredeiras, e ficamos um pouco ali admirando.



Após umas voltas e decisões, seguimos para a Cachoeira do Ouro. Lá, cobram R$20 por pessoa a entrada (e são irredutíveis). Pagamos e começamos a trilha,
A primeira queda é muito alta, e muito cristalina. O fundo do lago é todo de areia.

Continuamos subindo. A trilha é bem íngrime, e vai beirando rio. Nas partes mais difíceis, cordas e escadas dão uma ajuda. Seguimos, levando isopor, mochilas, inclusive Mambo e Alana (filhinha de 2 anos de nossos amigos), e dá-lhe subida!

Chegamos na segunda queda, também muito bonita.


Seguimos em frente, vimos mais uma queda linda, e descansamos um pouco. Como o caminho já estava meio complicado, resolvemos descer e curtir a primeira queda, que tem o melhor lago para nadar.

Bom, todo mundo entrou um pouco na água, mas ninguém ficou muito tempo, porquê a água estava MUITO fria!


Já na parte da tarde, demos mais umas voltas e resolvemos voltar para a casa. No caminho, paramos em uma pequena represa na beira da estrada, e lá no fundo vimos uma cachoeira muito forte.
Seguimos um pouco de trilha, e como o caminho começou a piorar, as mulheres pararam. Eu e o Yuri seguimos e chegamos até pertinho da queda. Devido à altura e a força da água, não deu para entrar, mas rendeu umas fotos legais.



Voltamos pra casa, curtimos um maravilhoso pôr-do-sol na varanda da casa, arrumamos as tralhas e voltamos! Fim de semana show!!!

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