Vamos então para o terceiro post sobre nossa viagem ao interior de Santa Catarina! Confira os posts anteriores aqui e aqui.
Beleza. No final da tarde, chegamos à cidade de Timbó, já no chamado Vale Europeu (por conta dos imigrantes principalmente vindos da Alemanha e Itália e seus descendentes que vivem na região). Atravessamos a cidade e paramos no Museu da Música. O museu funciona em um prédio de estilo alemão, que já chama a atenção pela arquitetura. A entrada é gratuita, e eu que adoro música e instrumentos musicais, fiquei alucinado!

Tudo muito organizado, com um acervo enorme, muito variado, além de peças antigas e raras. Tudo explicadinho, sensacional. Passeio imperdível!


Saímos e pegamos uma estrada de terra rumo à Rio dos Cedros. A estrada vai serpenteando uma serra ao lado de um rio. Andamos bastante, o rio se tornou uma represa, e finalmente chegamos ao incrível Hotel Parador da Montanha!

Ficamos hospedados ali 2 noites. Fomos atendidos pelo Marcelo, super gente boa, resolve praticamente tudo por lá! Assim que chegamos, ficamos encantados com o estilo do hotel, decoração, tudo. E ainda tinha um belo café da tarde, já aproveitamos para uma boquinha.
O hotel é um lodge todo rústico, de madeira, cheio de detalhes, um grande salão que funciona como sala, refeitório e sala de convivência com um barzinho ao lado. Super aconchegante, com lareira, piscina, e uma vista deslumbrante da represa! Nossa suíte, um luxo. Com lareira e uma cama enorme (acho que cabe umas 7 pessoas, rsrsrs). Ah, sim, e o hotel funciona em esquema de meia pensão (café da manhã, café da tarde e jantar)!



Nesse dia, curtimos a piscina (com aquela vista maravilhosa), descansamos, tirei algumas fotos, e jantamos (comida muito boa). No dia seguinte, um super café da manhã e fomos conhecer as redondezas à bordo da Jubiraca!


Seguimos em frente na mesma estrada de terra, passamos por cima de um riozinho que atravessa por baixo da estrada e cai na represa como uma cachoeira… É claro que parei para fotografar!
Pra variar, fizemos uns caminhos errados, mas chegamos à Cachoeira e Gruta do Índio. Estacionamos e pagamos R$5 cada pela visita. Passamos a pé pelo restaurante que fica na entrada da propriedade, e seguimos uma trilha morro abaixo por um pasto. Alguns minutinhos depois, já vimos a parte de cima da cachoeira (1ª queda e gruta), mas pegamos a trilha à direita para ir até a segunda queda. Descemos mais um pouco por uma trilha fechada, e chegamos ao pé da cachoeira! Muito alta, com muita água! Super bonita! Ficamos um tempo ali e subimos para a primeira queda.


A primeira queda é muito legal pelo fato de ter uma gruta atrás dela! A cachoeira é baixinha, mas uma grande laje de pedra forma uma espécie de toldo onde a água cai, e é possível entrar atrás dela! E a vista dali é de tirar o fôlego (dá uma olhada nesse vídeo!) A água estava fria, mas não nos importamos! Ver o vale e o horizonte através de uma cortina d’água valeu o dia!!!


Voltamos, comemos um lanche em uma vendinha, e voltamos pela estrada de terra. Mais uns quilômetros, e chegamos na Cachoeira Formosa. Lá pagamos R$10 cada para entrar. No local funciona um camping. Parece ser bem estruturado. O proprietário nos orientou, seguimos um caminho à esquerda e vimos a Cachoeira Formosa do alto. Muito alta, e com uma força absurda… Nela não é permitido nadar (até porquê seria necessário fazer uma trilha bem complicada até lá embaixo)

A outra cachoeira (alguns metros acima, no mesmo rio), bem rasinha mas com um volume legal de água, aí sim entramos. Bem gelada, mas uma delícia!


Voltamos para o hotel (e pegamos uma chuva absurda no caminho). Chegamos e ficamos de boa por lá. Conhecemos um casal de Blumenau super gente boa, indicaram uns passeios lá pra gente. Jantamos e ficamos no barzinho, tomando umas e conversando com o proprietário do hotel, muito gente boa também. Conversamos sobre viagens!
Tomamos café da manhã e saímos do hotel pela manhã. Ainda paramos na estrada para fotografar uma ponte de madeira coberta, super legal.

Em pouco tempo, chegamos à Pomerode. A cidade é super bonita, e cheia de descendentes de alemães. A arquitetura, costumes, gastronomia, tudo isso acompanha essa cultura.
Comemos qualquer coisa, demos uma volta na cidade e chegamos na linda Pousada Edelweiss. Toda em estilo alpino, muito bonita. Uma casa enorme. Chegando, fomos muito bem recebidos pelo Luís, que trabalha no local. Nos entregou um kit de flyers e informativos sobre a cidade, e deu muitas dicas de locais para visitar.

O quarto, super confortável, com varanda, super limpinho e caprichado nos detalhes. Demos uma volta pela pousada, na parte dos fundos tem uma piscina e um bosque com trilhas, super bonito!



Saímos e fomos conhecer a Casa do Imigrante. Como o próprio nome diz, o museu é uma casa, onde tudo está organizado como era a casa de uma família alemã que chegou ao Brasil no início do século. O estilo é enxaimel, assim como muitas do Vale Europeu. Os tijolos e o madeiramento das paredes aparentes são marcas registradas. A entrada no museu é gratuita.


Voltamos pra pousada, e como já estava no final da tarde, ficamos por lá mesmo. No dia seguinte, ficamos impressionados com o café da manhã. Uma variedade absurda, incluindo doces, bolos e tortas típicos. Nos esbaldamos!

Saímos e fomos ao Museu do Marceneiro. O local tem entrada gratuita, e funciona uma grande loja de produtos de madeira, principalmente utensílios de cozinha. O museu é pequeno, mas interessante. Uma marcenaria movida à água. Uma enorme roda d’água na parte de baixo do barracão, e uma serraria. Tudo de madeira!

Percorremos de carro também a Rota do Enxaimel, uma estrada com uma série de casas nesse estilo. Parece que passamos por um pedaço da Europa! Ainda conhecemos a última casa nesse estilo feita de taipa (barro e bambu).



Lá pelas 11h fomos para Blumenau. Conhecemos o Mausoléu do Dr. Blumenau, e o Museu da Cerveja (ambos gratuitos). O museu da cerveja é bem interessante, mostra como era o processo de fabricação da bebida antigamente. Andamos pela rua principal da cidade, mas o calor estava tanto que conseguimos andar só umas 5 quadras, e voltamos para o carro (por causa do ar condicionado).




Visitamos também o Museu da Hering. A malharia tem um museu, super interessante e completo. A visita é guiada (tudo gratuito), e mostra toda a evolução da fábrica fundada pela família alemã. Depois da visita, fomos até a loja de fábrica, compramos um par de camisas – e olha que demais – levamos ao museu, lá eles estampam de graça uma camisa hering a gosto do freguês. E é claro que estampamos um REVOLTEIO bem grande nas nossas! Muito legal!



Como já estávamos em Blumenau, fomos conhecer a Villa Germânica, um grande recinto de eventos (onde acontece a Oktoberfest, anualmente), todo temático, parece mesmo uma vila alemã. Com lojas, restaurantes, exposições, tudo com decoração natalina.

Visitamos uma exposição de presépios de todo o mundo que estava acontecendo lá, e depois fomos à uma choperia, e bebemos só um poquinho, rsrsrs

À tardezinha, aproveitamos a piscina do hotel (que estava quente, de tão calor que estava esse dia), e à noite saímos pela cidade, que estava toda enfeitada de natal, e visitamos uma feirinha de artesanato, barraquinhas de comida, etc.

No dia seguinte, aquele café da manhã, fizemos check-out e saímos. Passamos comprar umas lembrancinhas comestíveis pela cidade, e seguimos viagem. Em Jaraguá do Sul fizemos uma paradinha no Parque Malwee, uma grande área de preservação mantida pela malharia. Visitamos os museus do parque, tudo gratuito.

Seguimos viagem, agora rumo à nossa casa. Mas ainda paramos em Curitiba. Mas isso já é papo pro próximo post!
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Nota: A hospedagem do Blog Revolteio no Hotel Parador da Montanha e na Pousada Edelweiss foram cortesias. Todo o texto e fotografias representam livre expressão sobre a hospedagens.
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