PAULO AFONSO/BA – DEZ 2022

Saímos do Camping onde estávamos na Vila Diogo, em Imbassaí/BA rumo ao interior. Rodamos praticamente o dia todo (e paramos na estrada para pegar caju!), chegamos em Paulo Afonso no finalzinho do dia. A cidade fica no interior da Bahia, às margens do Rio São Francisco. No local também está localizada a Barragem de Paulo Afonso, na divisa entre Bahia, Alagoas e Pernambuco.

Nosso primeiro contato com a caatinga desde 2019 (confira o post) nos surpreendeu! A primeira vez que vimos, estava muito seca, toda cinza. Agora, em dezembro de 2022 com as chuvas, estava tudo bem verdinho!

Paulo Afonso tem muitas opções de hospedagem, pousadas baratas e boas. Ficamos na Pousada Cristal, no centro da cidade. Na manhã seguinte, fomos ao Mercado Central (uma feira enorme, muito interessante).

Muvuca na feira!
Aqui vende de tudo!

Ainda de manhã fomos até a ponte sobre o canyon no Rio São Francisco. Maravilhoso, muito alto. O rio bem limpo lá embaixo, e uma cachoeira ao lado. Lugar sensacional para umas fotos!

Ponte sobre o Velho Chico
O rio, a cachoeira
Show!

Seguimos até a cidade ao lado, Glória para ver a orla do Rio São Francisco. Lá tem alguns restaurantes, a orla é bonita e bem cuidada, mas o rio estava cheio de “baronesa” (aqui em SP chamamos de aguapé), uma planta aquática que infesta a superfície da água quando a qualidade desta não é das melhores. Voltamos pra Paulo Afonso.

Orla de Glória – Cheia de baronesa!

No final da manhã fomos até a Agência Maria Bonita ver algumas opções de passeio. Como a barragem estava fechada, não compensaria fazer o passeio até a barragem. Fechamos um passeio para a Ilha de Rarrá, na cidade ao lado (Petrolândia/PE), uma ilha no Rio São Francisco. Saímos da agência, e ao ligar o carro, ouvimos um estouro! Que susto! Desliguei o carro e fui dar uma olhada… Um cano do ar condicionado estourou e vazou o gás. Bom, passaríamos bastante calor no carro por alguns dias. Saímos (sem ar condicionado), e pegamos uma estrada de terra, como de costume, pelo Google Maps tentando encontrar um atrativo natura: Serra do Umbuzeiro.

A Serra do Umbuzeiro, lá no fundo

Rodamos, rodamos, pedimos informações, e nada… inclusive vimos a serra bem ao nosso lado, mas não encontramos o início da trilha. Insistimos, mas não achamos.

Beleza. Continuamos, rumo a outro atrativo, o Raso da Catarina, um cânion seco em meio a caatinga (entre Paulo Afonso e Jeremoabo/BA). Vimos fotos, pegamos informações e seguimos com o GPS. Entramos nacaatinga, estradas de terra, vegetação baixa e constante, muito espinhenta. Seguimos, seguimos… paramos, pedimos informações com alguns moradores bem isolados, e seguimos mais. Vira ali, segue reto aqui… e a estrada sempre igual, nenhuma casa nem ninguém por perto. A estrada afunilando, a ponto de termos que dobrar os retrovisores do carro. Enfim, chegamos em um ponto que desistimos. Demos meia volta e retornamos. Nessa brincadeira, rodamos quase 3 horas!!! Voltamos para a pousada, já à noite cansados – ah, e esse dia era Véspera de Natal (já pensou passar o natal perdido na caatinga?!?).

O rolê foi tão errado que só ficou essa foto!

Dia seguinte, acordamos cedo e fomos para Petrolândia/PE. Como chegamos meio cedo para o passeio, subimos até o Mirante da cidade. A vista é bem bonita, dá pra ver o Rio São Francisco . Vale a pena uma subidinha, chega com o carro até lá em cima.

Lembrando que café da manhã no nordeste é quase almoço!
A vista do mirante (Rio São Francisco)

Na rua principal, chegamos no local, e em pouco tempo embarcamos no catamarã para a Ilha de Rarrá. Navegamos pelo Rio São Francisco, na represa de Itaparica A represa encobriu várias cidades. Após quase uma hora navegando, chegamos na ruína da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, que ficou parcialmente submersa pela represa. A igreja tem por volta de 80 anos, e o catamarã circunda a igreja para algumas fotos.

O catamarã, e a igreja
Ruína da Igreja do Sagrado Coração

Pouco tempo depois chegamos na Ilha de Rarrá. Uma ilha pequena, com um restaurante/bar. Ali os turistas ficam por algumas horas, almoçam e curtem o local. Se estiver sem dinheiro, nem compensa ir. Como fechamos o passeio na agência, nosso almoço estava incluso. Nadei um pouco, andei por uma trilha curtinha. Sinceramente, o lugar é bonito, mas não achamos um passeio imperdível.

Mirante e praia da Ilha de Rarrá
Vegetação é de Caatinga
Almoço – Carne de Sol com macaxeira!
Cuidado na trilha, há muitos espinhos pelo chão

Voltamos pra pousada, dormimos mais uma noite. Manhã seguinte, café da manhã e pé na estrada de novo, dessa vez, rumo ao sertão Pernambucano (Continua no próximo Post)!

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