SAPOPEMA, IBAITI E TIBAGI/PR – NOV/2011

 Feriado de 15 de novembro chegou, e, pra variar, resolvemos procurar algum lugar novo para acampar. Depois de pesquisar bastante na internet, decidimos então ir conhecer mais duas cidades do Paraná. Ibaiti Sapopema. Fomos juntos com a mãe e o padrasto da Mi. Eles dormiram em Bauru e saímos com o meu Uninho bem cedo rumo ao sul. Já na estrada, vimos lugares interessantes. A Represa de Ipaussú e também uma cachoeira na beira da estrada.

Represa de Ipaussu

Cachoeira à beira da estrada

 

Chegamos próximo da hora do almoço à cidadezinha de Ibaiti, e vimos uma feira de rua. Lá mesmo almoçamos alguns pastéis e com algumas informações chegamos ao Parque Estadual da Mina Velha. Esse parque é diferente da maioria dos outros. Ele fica dentro da cidade, e parece mais um jardim, cheio de caminhos cimentados e escadas em meio às árvores. É bem legal. Como o próprio nome sugere, o local é uma mina de carvão desativada. A entrada é gratuita, e não precisa de guia, pois os caminhos são bem óbvios. É possível ver alguns fornos, chaminés e construções antigas. Mas o mais interessante mesmo é a cachoeira que passa sobre o túnel da mina.

 

Trilhas do Parque

 

Fornos

 

Cachoeira sobre o túnel

 

Interior da Mina

 

O Revolteio por lá durou cerca de três horas. Ainda nesse mesmo dia chegamos à cidade de Sapopema. A cidade é muito pequena, e o maior atrativo é o Salto das Orquídeas, uma sequência de cachoeiras em um pequeno rio da cidade. O local fica próximo à cidade e funciona um Camping Municipal. Na época, pagamos $5 por pessoa. O gramado do camping é bom, e tem muitas árvores. Lá também tem um bar, banheiros (sujos) e tanques para lavar louça e roupas, mas não tem tomadas ou pontos de luz. O camping dá acesso ao rio com as cachoeiras.

Confira nossas Dicas de Camping.

 

 Área de camping

 

 Barracas e o Uninho guerreiro

 


Rio do Salto das Orquídeas

 

O rio é bem largo e raso, então é possível caminhar pelo leito. Descendo alguns metros, já é possível ver algumas quedas e corredeiras. Em um dado momento, o rio se bifurca, e forma duas quedas, uma não tão íngrime, que a água escorre pelas pedras e não chega a formar lago. Essa queda dá para descer com algum esforço. A outra queda, quase em 90º só é possível chegar por baixo, e tem um poço grande e fundo.

 

 Corredeiras e quedas

 

 Primeira cachoeira

 

Segunda cachoeira (com poço)

 

Descendo o rio por mais alguns metros, chega-se então ao próprio Salto das Orquídeas, que é a cachoeira mais alta, e também com maior volume de água. À frente dela, há um canyon muito alto e bonito, de pedra, com muitas plantas (provavelmente orquídeas, rs). Na parte alta dessa queda, é possível observar uma pequena trilha de acesso à parte de baixo. (Cuidado com essa trilha, é quase uma escalada!)

 

 Parte de cima

 

 Canyon ao lado do salto

 

Salto das Orquídeas

 

Depois de nadarmos bastante e conhecer o lugar, começamos a subir o rio para voltar ao camping. Uma chuva forte nos pegou no caminho e começou a esfriar. Ao chegar no camping, já no final da tarde, pegamos o carro e fomos até a cidade, mas com a chuva que estava, não deu para conhecer nada. Voltamos quase à noite para o camping, e a chuva já tinha quase parado. Para o nosso desespero ficamos sabendo que iria ter uma festa no camping (quase uma rave, rs). Enfim, a noite foi péssima. No dia seguinte amanheceu bem frio, e como já havíamos conhecido o maior atrativo da cidade, levantamos acampamento e ficamos rodando por lá e decidindo para onde iríamos, pois ainda tínhamos dois dias pela frente. Eu e a Mi então lembramos de Tibagi, que não era tão longe e tinha coisas legais. Então seguimos viagem novamente. Chegamos ainda de manhã em Tibagi. Estava bem frio, e fomos ao mirante do rio.

Confira mais detalhes sobre Tibagi clicando AQUI.

 

 Vista do belo Rio Tibagi

 

Fomos então para o Parque Estadual do Guartelá, e antes ainda passamos pelo Arroio da Ingrata, um riozinho ao lado da estrada para o parque.

 

 

Arroio da Ingrata

Chegamos ao parque, que é gratuito, muito limpo e organizado. Na recepção, assistimos um vídeo sobre o parque e saímos para a caminhada. Como da outra vez que fomos, passamos por umas casas de antigos moradores do local, vimos os  Panelões do Sumidouro, a Cachoeira Ponte de Pedra e o sensacional Canyon Guartelá.

 

 

Casas de madeira no parque

Trilhas

 

Panelões do Sumidouro

 

 

Cachoeira Ponte de Pedra

 Canyon Guartelá


Como da outra vez tivemos alguns problemas com o Camping da Dora, resolvemos procurar outro local para passar a noite. Pedimos informações aos funcionários do parque e fomos orientados a ir a um sítio localizado pouco à frente da entrada do parque, que normalmente o senhor que mora lá deixa o pessoal acampar na sua propriedade. Chegamos ao local e já de cara gostamos: Um sítio, com muitas árvores, cercas de madeira, e uma grande cozinha de madeira, com fogão à lenha. Os moradores, um casal de senhores, que vivem ali há muito tempo (provavelmente antes de existir o parque, de 1992), muito simpáticos, disseram que normalmente não recebem mais acampantes, mas deixaram a gente e mais 3 meninas que estavam fazendo uma trilha ficarmos acampados por lá. Estava muito frio !

 

Entrada do sítio

 

 Cozinha

 Acampamento

Montamos as barracas, e como estava muito frio (estou falando de novo porque estava mesmo!) ficamos na cozinha ao lado do fogão à lenha conversando até tarde. Jantamos, e eu nem sei como consegui tomar banho (Obs: O chuveiro era frio).  Conversamos bastante com as gurias de Curitiba, que estavam fazendo uma trilha longa lá no Guartelá, e também trocamos boas risadas com um pessoal que estava hospedado em Castro que apareceu lá à noite pra curtir o fogão à lenha. O senhor, dono do sítio também ficou conosco na cozinha, tomando chimarrão e contando várias histórias da região antes do parque ser criado. A Michelle achou um tapete de lã de carneiro e usou para cobrir as pernas.

 

Conversa à beira do fogão

 Cobertor rústico (rs)

Dessa vez não passamos frio para dormir, pois fomos mais equipados do que da outra vez em Tibagi. A mãe e o padrasto da Mi sofreram bastante. No dia seguinte demos um passeio pelo sítio. Vimos a pequena criação de ovelhas dos moradores, a árvore de gabiroba (cheia de frutas, comemos um monte), e o riozinho que passa por lá.

 

Cozinha para o café da manhã 

 

 Dono do sítio processando a lã

 Riacho que passa pelo local


Gostamos muito da hospedagem no sítio de um morador local, pois conversamos muito e aprendemos sobre a cultura e os costumes de lá. Mesmo não tendo chuveiro quente ou qualquer comodidade, a experiência de ficar lá nos deixou muito satisfeitos.

 

Conheça mais belezas do interior do Paraná clicando AQUI.

 

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