Neste Post vou documentar a viagem de uma semana de carro, onde o Revolteio foi para a Chapada dos Veadeiros (na época um Uno Way 1.0). Vale lembrar que os valores e situações dos locais que visitamos não estão atualizados. Mas de qualquer forma, vou tentar me lembrar dos detalhes da viagem e colocar aqui da melhor forma possível. Após ter conseguido uma milagrosa semana de folga, resolvemos de última hora o destino. No caminho, conhecemos (rapidamente) Pirenópolis, uma cidadezinha histórica no meio do cerrado, próxima de Brasília (cerca de 900km de Bauru). Toda de pedra, casario antigo, muito interessante e bonita, mas muito cara. Já mais para frente, ao lado da estrada, paramos em um barzinho com vista para o grande Salto Corumbá, perto da cidade de Corumbá de Goiás.
Confira outra viagem nossa a Pirenópolis clicando AQUI.
Pirenópolis-GO
Salto Corumbá
Chegamos em Alto Paraíso de Goiás à noite, e nos hospedamos no Camping e Cachoeira dos Cristais, muito bom por sinal. Na época pagamos R$20 por pessoa. No camping tem 3 ou 4 cachoeiras que são pagas para entrar, mas quem está hospedado tem acesso incluso no valor do camping. O camping é muito bom, tem cozinha com pia, geladeira, churrasqueira, fogão a gás e a lenha, banheiros com chuveiro quente, redário, lugares com areia para montar a barraca com pontos de luz, bar com quiosques e local para fogueira. Tudo limpo e bem cuidado. E o melhor: Não é permitido som alto.
Confira AQUI algumas de nossas dicas de camping.
Cozinha do Camping
Nossa Barraca
Redário
Cachoeira no Camping
Cachoeira no Camping
No dia seguinte, fomos conhecer as atrações da região. O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros fica em São Jorge, uma vila próxima de Alto Paraíso de Goiás. Tem muitos atrativos na região, mas que não estão dentro dos limites do Parque. Como esses atrativos ficam em propriedades particulares é cobrado de R$10 a R$30 a visitação. Os atrativos ficm um pouco longe uns dos outro, então um carro ou moto é muito bem-vindo para conhecer a região. Conhecemos primeiramente a Fazenda São Bento, onde estão as cachoeiras São Bento e Córrego das Almécegas I e II. A cachoeira São Bento é baixa, mas possui um bom lago para banho. Fica praticamente ao lado da fazenda. Já as cachoeiras Córrego das Almécegas I e II ficam a 1,5km de trilha a pé a partir da fazenda. A primeira queda é muito alta e a água escorre pelas pedras e termina em um grande lago cristalino. A segunda queda é um pouco mais baixa, mas tem um grande lago e é melhor para ficar e nadar, além de ter uma vista espetacular da chapada.
Cachoeira São Bento
Córrego das Almécegas I
Córrego das Almécegas II
Córrego das Almécegas II
No mesmo dia, durante a tarde, à beira da estrada, conhecemos o Jardim de Maytrea, ponto muito bom para fotos, com belos morros e coqueiros.
Jardim de Maytrea
Mais tarde, conhecemos ainda o Vale da Lua, que também é bem famoso por lá. A razão do nome é que o vale onde o rio corre realmente parece mesmo a superfície da Lua, todo de pedras cinzas, cheio de crateras. A trilha é bem fácil, acompanha as margens do rio, e termina em um lago cristalino bom para banho. A água é muuuuito gelada, mas o sacrifício vale a pena.
Vale da Lua
Vale da Lua
Bem no final do dia, visitamos as águas termais do Morro Vermelho, muito bom para relaxar depois de um dia de caminhadas. O local fica um uma mata, e possui algumas piscinas feitas de pedra, com água quente, e funciona até escurecer.
Águas Termais do Morro Vermelho
No dia seguinte, acordamos bem cedo e seguimos para a vila São Jorge conhecer o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Na portaria do parque tem uma maquete, cartazes e informações, e é onde se contratam os guias credenciados. Dentro do parque tem algumas trilhas, e conseguimos juntar um grupo de 6 pessoas para fazer o passeio. Na época, pagamos cerca de R$50 por pessoa para o passeio com o guia. OBS: Não é possível entrar no parque sem guia. No passeio vimos muitas plantas diferentes, cristais, buracos onde os mineiros extraiam os cristais, e o belíssimo Vale e Saltos do Rio Preto, com cerca de 120 metros de altura !!!
Portaria do Parque
Pessoal na trilha
Plantas e flores no caminho
Vale do Rio Preto
Saltos do Rio Preto
Na mesma trilha, ainda conhecemos o Cachoeira do Garimpão, e mais para frente, as Piscinas Naturais, com água muito limpa e ótimas para banho.
Cachoeira do Garimpão
Piscinas naturais
Já no final da tarde, voltamos para o camping para descansar, e no caminho quase atropelei uma aranha na estrada. Sim, eu consegui ver ela de dentro do carro. Muito grande !
Aranha gigante
No outro dia ainda conhecemos melhor a cidadezinha de Alto Paraíso de Goiás. A cidade é bem pequena. Tem uma sorveteria muito boa no centro, e também conhecemos uma família que produz bananas passas artesanais. Muito interessante. Depois fomos ao bairro Engenho, que fica na zona rural, mas próximo a Alto Paraíso. Lá conhecemos uma senhora muito simpática que planta e processa de forma artesanal açafrão da terra (cúrcuma). Passamos um bom tempo conversando com ela e conhecendo mais sobre a vida daquela gente.
Produtora de cúrcuma
Lá também visitamos a comunidade Flor de Ouro, que é um espaço muito legal, com casas feitas de terra pela própria família que vive lá, um lago muito bonito, um lugar onde os moradores vivem de forma alternativa, em muito contato com a natureza. Muito interessante.
Lago
Sauna à lenha
Casa de Adobe
Voltamos para o camping, e no dia seguinte começamos a volta para Bauru. Ainda no caminho, conhecemos e aproveitamos as águas termais de Caldas Novas. Um fato que nem todo mundo sabe, é que nessa cidade existem muitos clubes, de vários padrões de luxo e preço. Como não ligamos muito para luxo, passamos a tarde em um clube de R$35 por pessoa/dia. Muito bom por sinal… Acho que tinha umas 10 piscinas de temperaturas variadas. O problema foi o sono depois para continuar a viagem. Mas no final tudo deu certo e chegamos em Bauru à noite.
Clube em Caldas Novas
Confira também nossos posts sobre a Chapada dos Guimarães e a Chapada Diamantina!
SIGA O REVOLTEIO NAS REDES SOCIAIS: